Procurando o coelhinho
T
Quando eramos
pequenos, tivemos muitas Pascoas inesquecíveis.
Meu tio Cláudio, e
minha tia Ignês, sempre nos convidavam (meu irmão e eu), para dormir na casa
deles, nas vésperas dos domingos de Páscoa.
Meu tio, tinha uma
paciência enorme, para preparar surpresas para nós, e seu filho: meu primo,
quase irmão, “Niltinho”.
Na verdade, ele é meu
irmão de leite, pois, nasceu uma semana depois de mim, e como minha tia não tinha leite, minha mãe
amamentou os dois.
Meu tio, forjava
pegadas de coelhinho, com os 3 dedos do meio, sujos de farinha de trigo, até os
canteiros das plantas, para que a gente procurasse os ninhos de ovinhos de
chocolate.
Ele nos acordava
cedinho, ao amanhecer, muitas vezes com um friozinho razoável...
Meus tios também se
divertiam ajudando a mim e ao meu irmão, que tínhamos dificuldades de encotrar
os ninhos, já que o “Niltinho” não precisava de ajuda.
Quando tínhamos mais
tempo livre, na Semana Santa, íamos pra Campos do Jordão, na casa do tio Vicente,
irmão mais velho do meu pai.
Era muito gostoso,
porque eran poucas, as oportunidades, durante o ano, que a gente tinha “curtir”
os primos que moram em São Paulo.
O jardim da casa de
campo do meu tio Vicente, é enorme, e a dificuldade para procurarmos os ovinhos
de chocolate e marzipã, eram ainda maiores, por isso, nossos pais e tios, sempre
nos monitoravam para que o resultado das buscas, fosse justo e democrático,
entre todos os primos.
Estes, e outros
feriados prolongados, assim como as incontáveis férias que passamos com nossos
primos, foram muito, muito importantes para mim, pois fazem parte dos momentos
felizes e inesquecíveis da minha infância.
Que saudades Sil, foram dias inesquecívei, beijo.
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