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São Paulo, SP, Brazil
Uma deficiente visual (Retinose Pigmentar), que vê a vida, como um presente à ser desfrutado.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS!!!

Olá!!!

Quero desejar à todos um Natal abençoado com PAZ e HARMONIA.
Que estas bênção se extendam por todo o ano de 2013, trazendo á tona a mais profunda sensibilidade do ser humano, fazendo com que a inclusão do deficiente na vida social, profissional, cultural, etc, seja um ato natural.
Espero postar aqui, em 2013, muitas notícias boas.

Até lá!

 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Aniversário do Conselho de Inclusão e Cooperação


Hoje, faz um ano que foi criado o Conselho de Inclusão e Cooperação da ABIME Brasil (Associação Brasileira de Imprensa e Mídia Eletrônica).
Fui empossada como Presidente desse Conselho, o que me trouxe uma grande responsabilidade de fazer com que os deficientes sejam cada vez mais integrado à nossa sociedade e no mercado de trabalho como cidadãos com igualdades de direitos e responsabilidades.
Em comemoração à essa data, tivemos em várias cidades brasileiras a Virada Inclusiva, um final de semana inteiro com vários tipos de atividades culturais e esportivas.
Espero que continuemos a comemorar novas conquistas dos direitos e deveres do deficiente físico, intelectual, visual, auditivo, etc...

Tim tim!

 

domingo, 18 de novembro de 2012

Cardápio em Braille


 

A Fundação Dorina Nowill para cegos, produziu no segundo semestre de 2012, quarente e oito (48) cardápios em Braille para a rede de fast food Baked Potato.

Os cardápios foram distribuídos para os estabelecimentos das cidades de: Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Grande São Paulo.
A rede de fast food é especializada em produzir e servir batatas inglesas assadas e recheadas.

Parabéns Baked Potato por esta iniciativa de inclusãoade!
Eu já era apreciadora das batatas, e agora sou admiradora da empresa!


Baseada na matéria publicada na Revista Falada da Fundação Dorina, publicada com a revista Veja falada.

 

sábado, 6 de outubro de 2012

Entrevista na CLICTV


Hoje, foi um dia muito especial para mim.

Participei do Programa “Caminhos de Sucesso”, sendo entrevistada pelo jornalista João Antônio Purcino.
Sempre que tenho a oportunidade de divulgar a luta pela nclusão de deficientes e a acessibilidade, me sinto privilegiada.
Sei que por enquanto minha contribuição é ínfima, mas me sinto fazendo a lição de casa, e se cada um fizer um pouquinho, poderemos progredir cada vez mais, conquistando novos espaços, e vencendo cada batalha.
É como se um exército fosse se formando aos poucos, com a adesão de cada um que veste essa camisa.
Agradeço à Deus e à todos que colaboraram para que eu pudesse dar mais esse passo.
Abaixo, os links do programa que foi dividido em dois blocos:


OBRIGADA

 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

INDIGNAÇÃO E INDIGNIDADE


Estamos na época de propagande eleitoral, e os candidatos não ficam nem vermelhos ao nos prometerem tantas coisas impraticáveis.

Nitidamente inviáveis.

Há poucos dias, começou a ser veiculada uma propaganda, oferecendo crédito para equipamentos e aparelhos que possam melhorar a acessibilidade e a rotina difícil dos deficientes.

Em seguida, outro comercial anunciando IPI Zero, na compra de carros novos.

Isto fere diretamente a dignidade dos deficientes.

Por que não isentar os impostos dos produtos necessários para os deficientes,, ao invés de ganhar dinheiro as suas custas, com juros em empréstimo?

É claro.

Não há interesse.

Não é indigno aplicar fator previdenciário àqueles que se aposentam, e principalmente, se aposentam por invalidaz, já que estas pessoas são fragilizadas por suas deficiências, e precisam de equipamentos especiais, medicamentos de uso contínui, etc...?

Se alguém sofre um acidente, ou descobre qualquer problema sério de saúde, que o impossibilita de continuar sua vida profissional, no início dela, com o passar do tempo, não terá difuculdades apenas para manter seus medicamentos, mas também VAI MORRER DE FOME!

Será que os nossos políticos e governantes, estão de olhos vendados, ou ainda não acordaram para a dura realidade do cotidiano do deficiente, que precisa reivindicar coisas básicas, que deveriam ser naturalmente oferecidas?

ACORDA BRASI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Resiliência

Segundo o dicionário, resiliência é a propriedade de retornar à forma original, após ter sito submetido a uma deformação. Ou o que volta forma á forma original
Ou ainda, a capacidade de se recobrar, ou se adaptar às adversidades.
É aí que eu me encaixo.
É exatamente a tradução do decorrer na minha vida, com o avanço da Retinose.
Até há bem pouco tempo atrás, eu não tinha ouvido falar nesta palavra.
Mas quando ouvi, me identifiquei imediatamente.
Ela faz parte da trajetória da minha vida.o meu cotidiano, e tenho certeza que faz parte do cotidiano de todos os portadores de qualquer tipo de deficiência.
Isto aconteceu enquanto eu assistia uma entrevista de uma terapeuta, em um programa de TV.
Ela ainda citou o velho ditado que ajuda a traduzir muito bem o significado dessa palavra:
— “O que não mata, fortalece.”
Eu pratiquei isto, durante a minha vida inteira.
Todo deficiente sabe o verdadeiro ssentido das palavras: perseverança e superação, que resulta na tal transformação, ou na luta para não perder a sua essência.
Qualquer ação natural, das pessoas que não tem nenhum tipo de deficiência, como desviar de buracos, postes degraus, etc, se tornam grandes obstáculos para os deficientes, e muitas vezes, para superarmos estes obstáculos, precisamos repetir algumas tentativas, e exigir de si mesmo uma atenção muitíssimo maior, e muitas vezes, de um prévio planejamento.
As pessoas nem imaginam a batalha que travamos no dia-a-dia, porque fazem parte de um outro mundo, mais simples, e fluente.
É como se o undo do deficiente fosse uma mundo paralelo. Um mundo que só que vive nele, conhece.
Até mesmo quem convive intimamente com a gente, não tem a noção exata destas dificuldades.
Por isso, tento levar esse conhecimentos para a maior parte das pessoas possível.
Quem sabe assim, essa linha que delimita os dois mundos se torne cada vez mais tênue, e a inclusão social seja tão natural.
Enquanto isso, nós os resilientes, vamos desenvolvendo mecanismos, ao longo das nossas vidas, intuitivamento ou conscientemente, de acordo com as circunstancias para facilitar nossas vidas.
Tenho pensado bastante sobre o rumo que a minha vida tomou.
Quantas mudanças de direção, precisei fazer em decorrência da evolução da Retinose.
Mas ao mesmo tempo, essa experiência de vida, fez com que eu me tornasse muito mais segura, determinada e principalmente, perseverante.
Nunca desisto de um objetivo, até tentar todas as possibilidades.
Me sinto em constante fortalecimento.
No alto de sua sabedoria, minha mãe sempre cita um velho ditado: ”Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada”.
Isso ultrapassa a resiliência, e vira SUPERAÇÃO!

sábado, 21 de julho de 2012

É a ANATEL quem decide?

             Há alguns dias atrás, eu soube que  pelo contrato do meu plano de telefone celular, teria direito a um novo aparelho: mais moderno, com mais funções, mais tecnologia...
Mas menos indicado para mim, ou para qualquer deficiente visual.
Para nós é muito mais confortável teclar, usar o tato, do que usar uma tela sensível ao toque, porque precisamos enxergar as opções de navegação, e ainda para piorar a sutuação as letras são pequenas e com baixo contraste.
Tudo o que nos traz mais difuldades.
Sei que já existem alguns aparelhos para uso de pessoas cegas, em Braille, mas ao contrário do que deveria ser, com preços inacessíveis.
            Não entendi bem uma noticia que está sendo veiculada na mídia, que diz o seguinte:
“A ANATEL deve regulamentar celular para deficiência visual”
“A 17ª vara civil de São Paulo determinou que a Agencia Nacional de Telecomunicações, a ANATEL. Elabore até setembro, um projeto de adaptação para uso de celulares, por pessoas com deficiência visual, em um prazo de 120 dias. 
A regulamentação deverá estabelecer normas para que sejam oferecidos no mercado. Aparelhos que indiquem de forma sonora, quais as operações e funções, que estão sendo clicadas pelo usuário cego, ou com visão reduzida.
Segundo o ministério publico, apenas alguns modelos, foram encontrados no mercado nacional, e com software leitor de mensagens, que opeera apenas nos idiomas inglês e finlandês.
Além disso, a maioria dos aperelhos com esse software é de tela sensível ao toque, o que dificulta a navegação das pessoas com deficiência visual.“
Será que ninguém pensou na possibilidade de perguntar aos deficientes, quais são sua necessidades, ou suas difuculdades, antes de tirar do mercado os aparelhos com teclas?
Tenho uma outra dúvida: será que isto é da alçada da ANATEL?
Acho mais provável que quem teria todas as condições de nos ajudar, seriam os fabricantes dos aparelhos, não?
Eu mesma, como usuária teria algumas sugestões:
Acho mais confortável para meu uso, os aparelhos com a frente deslizandote, co teclas. e com telas de fundo escuro e letras em branco. As letras não precisam ser enormes, mas sim, com uma resolução que tenha alto contraste.
 Esses recursos ajudariamn inclusive, as pessoas que já usam óculos para perto, evitantdo que fiquem dependencia deles para ler e enviar suas mensagens.
De qualquer forma, espero que as soluções sejam rápidas, para que nós, deficientes, possamos usufruir das inovações tecnólogicas, com lançamentos comcomitantes aos outros, e não como sempre vem acontecendo: com um passo atrás.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Boas notícas da Fundação

A seção Fundação em Revista, da revista Veja falada, distribuída pela Fundação Dorina Nowill para cegos, publicou mais uma vez, notícias importantíssimas para os cegos e defocientes visuais, e eu procurei sintetizar estas notícias neste post, mas elas poderão ser acessadas através do site da fundação: http://www.fundacaodorina.org.br.

A primeira boa notícia é sobre o Curso de Informática.
Esta notícia foi complementada pela entrevista concedida pelo professor Antônio Carlos Grande, nos estúdios da fundação Dorina, para a seção: Café no Estúdio.
Ele foi professor de biologia, e perdeu a visão em consequência da evolução de uma doença na retina: Retinose Pigmentar.
Fez sua reablilitação na Fundação Dorina, no finalzinho de  1999, e completou em setembro de 2000, e hoje é Diretor Conselheiro da instituição.
A doença evoluiu em 5 anos, até a perda da visão, e a fundação foi indicada pelo seu oftalmologista.
             Ele conta que na fundação, foi muito bem acolhido, fez a sua reabilitação, todo o processo de orientação e mobilidade, aprendeu Baille, e teve o tão importante acompanhamento psicológico.
             Com esta oportunidade que soube aproveitar muito bem e sabiamente, continuou a ter sua autonomia, e segundo ele, continuou sua vida de  maneira muito próxima ao normal; e diz também, que tudo isto foi muito importante para ele.
             Também, se tornou uma pessoa muito importante para nós que usufruímos dos benefícios oferecidos pela fundação, pois, criou e desenvolveu um projeto: Informática para cegos e Deficientes Visuais.
             O professor não perde oportunidades, e fez um curso oferecido pela IBM, de HPR, um programa ledor para páginas de Internet. O curso era para multiplicadores, e dos 5 alunos desde curso, ficou apenas ele, para dar sequencia, isto é, passar para outras pessoas, todo este conhecimento.
             Depois de preparar a primeira turma, ele propôs à diretora Maysa, extender o projeto, alegando que, como deficiente visual, usuário de informática, se adaptou aos novos recursos, como ledores de tela, etc...
             Com toda esta experiência pessoal, ele propôs extender o curso, ensinando usar a Internete, o Word, Excell... Enviar e receber e-mail...
             Seu projeto foi aceito, e a procura foi aumentando, até que quando eles se deram conta, já haviam passado mais de 300 alunos por aquela pequena sala de aula.
             Tudo isso começou em 2003, e só vem evoluindo.
             O curso deu um apoio muito grande ao setor de reabilitação e empregabilidade dos alunos, representando uma nova perspectiva, e ajuda a vislumbrar novas oportunidades.
             Agora, além do curso de informática para estudos e lazer, foi criado outro, com ênfase em empregabilidade.
             É um  novo projeto financiado por empresas parceiras.
             Esta valiosa contribuição viabilizou a montagem de uma nova e confortável sala, com 10 máquinas e configurações de última geração, ar condicionado, etc...
A evolução do curso conta também com a contratação de instrutores qualificados para a orientação do uso de programas específicos, que atemdem á dois públicos: pessoas cegas e com baixa visão.
Isto possibilitou o aprendizado do uso de ledores de tela, da lupa, uma ferramenta do Windows, muito valiosa, e também do Magic, um programa adquirido pela fundação, e muito utilizado pelo maior público, que são as pessoas com baixa visão.
             Na dúvida de qual seria o melhor programa, o professor responde que “é aquele que você melhor se adapta”.
“Um dos programas mais simples e mais utilizados, é o DOS Vox.
Outros  preferem o Jaws, o MVDA... E na fundação, por uma série de razões, até por uma questão de patrocínio: o Virtual Vision.
Este programa atende muito bem às necessidades e tem uma coisa uitoimportante: é GRATUITO, e é distribuído através das agências dos bancos: Bradesco e Santander.” Diz o professor Antônio Carlos.
O prefessor Antônio Carlos e Paulo Noronha, também colaboram com os deficientes, desenvendo um livro: Informática e Deficiência Visual – uma relação possível.
Este livro faz parte de uma série, produzida  pela Fundação Dorina, que tem como autores, o professor Antônio Carlos e o Paulo Noronha, um colaborador que já trabalhou na fundação, que abrange estes aspectos, e dá muitas dicas.
O livro foi desenvolvido, principalmente, para ajudar as pessoas que estão longe dos grandes centros, e que não tem acesso aos cursos convencionais, e que precisam de informação. Por exemplo: um pai, um professor, um empresário...
Essas pessoas podem entrar no site da Fundação, e constatar que existem vários outros livros, que dão apoio às pessoas que querem aprender como lidar com deficientes.
O acervo conta com 9 livros, que tratam inclusive de empregabilidade.
Isto colabora não apenas com a acessibilidade dos deficientes, mas também, com os empresários que podem usufruir totalmente do potencial destas pessoas, com as ferramentas disponíveis, e que desconhecem estes recursos desenvolvidos para tornar o deficiente tão eficiente quanto qualquer profissional vidente.
Os livros podem ser adquiridos em vários formatos, através do telefone:
5087-0999
Ou pelo e-mail: empregabilidade@fundacaudorina.org.br

As pessoas interessadas em se incluir digitalmente, podem procurar a fundação, assim como as interessadas especificamente em empregabilidade, isto é, as focadas no mercado de trabalho.
O projeto "Incluir para Crescer", promovido pela Fundação Dorina,  em parceria com o Instituto Coperfort, tem como objetivo: qualificar pessoas com deficiência visual, estimular talentos e oferecer oportunidades para o ingresso no mercado de trabalho.
Gratuito, o curso terá duração de 120 horas, entre aulas práticas e workshops com temas como:
Direitos  e deveres da pessoa com deficiência, no mercado de trabalho
Minhas escolhas profissionais
Construindo meu currículo
Entrevista e dinâmicas de grupo, entre outros

Podem se inscrever: pessoas cegas e com baixa visão, entre 16 e 40 anos, que tenham ensino médio completo, ou estejam no último ano do curso e tenham interesse em colocação profissional.
Mais informações pelo telefone: 5087-0959 e falar com: Monalisa ou Juliana
A segunda bos notícia, é que no próximo ano. pessoas com deficiência, e que não podem dirigir, terão isenção de ICMS, na compra de veículos.
A decisão foi firmada pelo Conselho Nacional dos Secretários da Fazenda de todos os estados, e publicada no Diário Oficial da União, em abril.
A isenção já é concedida às pessoas, que apesar de alguma deficiência, podem dirigir, com adaptações no carro.
Agora, a decisão inclue pessoas com deficiência intelectual, visual, física, e altistas.
O carro poderá ser comprado pela própria pessoa, ou por seu representante legal.
Para dirigir, poderão ser indicados até 3 condutores autorizados. Sendo possível a troca entre eles, desde que seja feito um pedido ao órgão competente.
O valor do carro somado aos impostos, não deve ultrapassar o valor de R$ 70 mil e se for revendido em até 2 anos, para alguém que não tenha direito ao benefício, os impostos deverão ser pagos.
A terceira grande notícia, \é a homenagem “Parceiros de Visão”, que reconhece o apoio dos patrocinadores da instituição, do ano de 2011,
É a 13ª edição do evento, onde a Fundação Dorina tem a oportunidade de manifestar o seu reconhecimento especial às empresas, pelo incentivo à cultura, à educação, e ao desenvulvimento de recursos que facilitam a inclusão social das pessoas com deficiência visual no Brasil.
Entre os homenageados, estarão; Bradesco, Rodobenz, Mercedes Benz. Alergan, Abrelivros, Globosat, Cielo e Uol.
O apoio destas empresas, durante o ano de 2011, contribuiu para a realização de mais de 12 mil consultas e terapias, beneficiando 1552 pessoas cegas e com baixa visão.
São atendimentos gratuitos que incluem clínica de baixa visão, educação especial, reabilitação e empregabilidade.
 Na área de livros acessíveis, foram produzidos cerca de 1000 títulos, o que faz da Fundação Dorina, a maior editora de livros para deficientes visuais, no Brasil.
Foram distribuídos 190 mil exemplares de livros e revistas nos formatos acessíveis: Braille, áudio e Dayse, para cerca de 2 mil organizações e numa iniciativa pioneira, foram incluídas ainda, todas as 5 mil bibliotecas públicas municipais do país.
Não é fantástico?
A fundação precisa de você. e merece a sua parceria.

Tem uma campanha da fundação, cujo slogan é mais ou menos assim:
Se você fechar os olhos, , a fundação fecha a porta.

Portanto, abra se us olhos e seu coração, e seja um sócio mantenedor, inscrevendo-se pelo telefone: 5087-0999

terça-feira, 12 de junho de 2012

IMPOSTOS baixam nos produtos para DEFICIENTES

MENOS IMPOSTOS para DEFICIENTES



Baseado na matéria publicada no Jornal da Tarde de sábado 19 de maio de 2012

Jornalista: Suzane G. Frutuoso


O governo baixou a alíquota sobre produtos para deficientes.

Segundo a psicóloga Fernanda Simidamore, o governo reduziu a tributação sobre 27 produtos.

Apesar de positiva, a medida deve ter impacto limitado no preço para o consumidor.

A lei 12.649, que baixou a zero as alíquotas de PIS/PASEP e COFINS, foi publicada dia 17/05/2012, no Diário Oficial da União.

Entre os produtos estão: calculadoras com sintetizador de voz, teclados com adaptações específicas, lupas eletrônicas e softwares de leitores de tela, que convertem o texto em voz, ou em caracteres Braille.

Segundo o IBGE, há 1,5 milhão de pessoas com deficiência, só na capital de São Paulo.

Raphaela Atayde gerente do IBDD (Instituto Brasileiro dos Doreitos do Deficiente), diz que há muto para melhorar:

O impacto  de PIS E COFINS, será pequeno.

Diminuir a tributação não reduz o preço dos produtos importados, quando chegam ao Brasil.

O Jaws é um software que converte texto em áudio para pessoas com deficiência visual. Nos Estados Unidos custa US$ 450. Aqui é vendido por R$ 4.5 mil.

“A diferença é escandalosa. Há um monopólio das importadoras de produtos para pessoas com deficiência. A situação tem que mudar para resolver mesmo o problema” diz o advogado consultor tributário, Alessandro Rostagno.

A psicóloga Fernanada Simidamore da Fundação Dorina Nnwill para cegos, convive com baixa visão, desde os quatro anos.

“Tive uma doença rara no sangue e precisei tomar altas doses de cortisona.”

A patologia sumiu mas ela foi perdendo a capacidade visual.

No final de 2011, aproveitou a viagem de amigos para o exterior e pediu uma lupa eletrônica portátil, que ela usa para leitura.

“Paquei R$ 1,2 mil. Se comprasse aqui, sairia por R$ 3 mil.”

Linamara Rizzo Battistella secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, diz que a nova medida mostra interesse em investir em melhores condições para pessoas com deficiência, mas no bolso do consumidor final, não haverá grande diverença:

“Desonerar a cadeia produtiva, é mais eficiente. Por exemplo, diminuir os impostos de alguns materiais necessários para a produção de uma cadeira de rodas acaba reduzindo o preço final do produto.”

Ela diz que o governo estadual já iniciou reuniões para transformar a sugestão em realidade.



Abaixo, alguns produtos com aliquotas reduzidas pela lei 12.649:

Calculadoras equipadas com sintetizador de vos

Teclados com adaptações específicas

Mouses com acionamento por pressão

Scanners equipados com sintetizador de voz

Lupas Eletrônicas

Próteses oculares

Softwares de leitores de tela que convertem o texto em vos ou em caracteres Braille



Quadro na página:



A isenção das alíquotas cessará, quando houver oferta de mercadorias produzidas no Brasil em condições similares ás das importadas, quanto ao pradrão de qualidade, conteúdo técnico, preço ou capacidade produtiva.


sexta-feira, 18 de maio de 2012

TECNOLOGIA para RETINOSE PIGMENTAR

      A revista Veja publicou mais uma vez, novidades sobre tratamentos para Retinose Pigmentar:


“Tecnologia – Esperança para os cegos"

"O implante de um micro-chip, devolve parcialmente a visão à dois ingleses que sofrem de Retinose Pigmentar.”


Por  Gustavo Simon
 
“O funcionário público Chris James, de 54 anos, e o produtor musical Robin Miller, de 60 anos. Ambos ingleses, tornaram-se beneficiários de um passo significativo da medicina, no caminho de amenizar os efeitos de um tipo de cegueira que afeta 1 à cada 5 mil pessoas no mundo.

Os dois, sofrem de Retinose Pigmentar, doença genética que compromete algumas células da retina.

Há um mês e meio, eles receberam um implante de uma espécie de uma retina eletrônica dentro do globo ocular.

A semana passada anunciou-se que ambos recuperaram parcialmente a visão, perdida havia décadas.

O procedimento foi conduzido por médicos do Hospital de Olhos de Oxford, do Hospital do King’s College de Londres, a partir de estudos iniciados na Alemanha, em 2005.

Onze pacientes já haviam recebido o dispositivo anteriormente, mas apenas de forma experimental, em laboratório.

James e Miller são os primeiros à serem beneficiados pelo implante, de forma permanente.

Outros países devem iniciar nos próximos meses, experimentos semelhantes.

O Brasil no campus de Ribeirão Prêto, da USP, está na lista.

A Retinose Pigmentar é uma doença hereditária, que mata os cones e bastonetes, células responsáveis por perceber a luz, e com a degeneração dessas células, o doente perde a visão periférica, e conforme a doença avança, também a visão central.

A tecnologia que devolveu a visão parcial aos pacientes ingleses, usa um micro-chip com 1500 microscópicos pixels receptores, alimentado por uma bateria com vida útil de 10 anos, colocada entre o crânio e a pele.

Assim que a bateria foi ligada, os pacientes relataram ter percebido uma luz potente, como se alguém tivesse batido uma foto com flash, à sua frente.

Em pouco tempo, eles já distinguiam foco de luz em uma parede escura, e evoluíram à ponto de notar um prato sobre uma mesa, e de diferenciar formas geométricas básicas.

A imagem formada no cérebro, não tem cores e fica embaçada.

Ainda assim o inglês Robin Miller, relatou que depois de 25 anos, voltou a sonhar em cores.

Os pacientes  com os melhores resultados, alcançaram acuidade visual de 3.4 %.

Apesar de pequena, a taxa representa um significativo avanço para quem não enxergava nada, e permite uma relativa independência para realizar atividades cotidianas.

A expectativa dos médicos, é que depois de alguns meses, os pacientes sejam capazes de reconhecer rostos.

“Mesmo com poucos pacientes submetidos até hoje ao implante, os resultados são consistentes, e representam uma alternativa para quem não tinha esperança” diz o oftalmoligista paranaense André Messias, que participou das experiências  na Alemanha, e será responsável pelo braço brasileiro da pesquisa.

Há esperança também, de que no futuro, o chip seja aperfeiçoado e usado para tratar males como a degeneração macular, de prevalência muito mais comum.”



Leitura de Quadro:



“O caminho da visão”



“Como funciona o sistema que devolveu a visão aos pacientes ingleses:

Para substituírem as células mortas da retina, os cirurgiões fazem uma incisão no globo ocular, e implantam um chip com 3 mm2 e 50 mícrons de espessura, mais fino do que um fio de cabelo.

O chip, alimentado por uma bateria, possui 1500 eletrodos, que absorvem a luz que entra pelos olhos, e a transforma em impulsos elétricos.

Cada eletrodo está ligado à um circuito amplificador, que aumenta a potência da luz captada.

Assim, o paciente enxerga também, em ambientes pouco iluminados.

Os impulsos elétricos gerados pelo chip, são enviados ao nervo ótico, que precisa estar saudável. Dele os impulsos seguem para o córtex visual no cérebro, que forma as imagens.”

           

Esta matéria foi transcrita da Veja falada, gravada à partir da leitura da matéria da revista Veja de 05/05/2012.

Fontes: Francisco Max Damico e André Messias, oftalmologistas da USP de Ribeirão Prêto e Retina Implant AG


domingo, 6 de maio de 2012

Gente realmente IMPORTANTE

Quando eu soube do trabalho maravilhoso que a Juliana faz , na inclusão de deficientes no mercado de trabalho, e que um dos seus pacientes foi promovido, achei que seria egoísmo não compartilhar, uma trabalho de gente que merece ter a maior visibilidade possível, então, pedi à ela que me enviasse um e-mail, contando como é seu trabalho, e ela muito gentilmente me escreveu:


"Oi Silvana,
Tudo bem com você?

Me desculpe pela demora em te responder, mas assumi em março uma missão maravilhosa de implantar e coordenar um Programa de Atendimento para pessoas com Autismo e estou muito envolvida com isso no momento e quase não acesso meus e-mails. Muito obrigada pelos elogios e convite para escrever.

Bom, eu sou Graduada em Terapia Ocupacional, Técnica em Segurança no Trabalho e Cursando o MBA em Gestão de Pessoas. Trabalho com o projeto de inclusão no mercado de trabalho há 06 anos e iniciei a minha prática nesse ramo em Apaes. Nesse tempo de trabalho, já realizei mais de 50 inclusões de Pessoas com Deficiência Intelectual, mas realizo indicações para inclusão de Pessoas com todo o tipo de deficiência.

O meu projeto hoje acontece no meu consultório e também presto consultoria em uma escola regular que tem classes especiais.
No projeto Silvana, eu inicio com uma avaliação de habilidades para a inclusão no mercado de trabalho e identificação de perfil, por exemplo, perfil para inclusão em empresas de produção, mensageiro interno, auxiliar de cozinha, entre outros. A família também faz parte da avaliação, pois o desejo de inclusão no setor especifico também é considerado.
No segundo momento os alunos recebem a qualificação referente a todo contexto do mundo do trabalho como as questões burocráticas, comportamento adequado, comunicação, relacionamento interpessoal e prática da função. Só depois que estão preparados e a família também, passam por um processo seletivo nas empresas que também é monitorado por mim.
É muito importante você saber que as práticas desenvolvidas são em cima de processos produtivos reais, pois tenho parceria com a empresas e reproduzo os processos com os alunos.
Depois que os alunos, agora funcionários estão trabalhando, são monitorados por mim semestralmente para verificar o desempenho no trabalho. Porém o RH fica com o meu contato para sanar dúvidas que aparecem antes da minha visita semestral.
No meu trabalho também está incluso o mapeamento de postos de trabalho nas empresas, pois nunca faço a inclusão de um aluno antes de conhecer todo o processo produtivo da empresa. Depois do mapeamento realizo a sensibilização dos funcionários e aí sim a empresa "está pronta" para receber uma pessoa com deficiência.
Enfim, esse é o meu trabalho. Se precisar pode me ligar para conversarmos. Podemos agendar uma entrevista com um dos meninos se você quiser.


Abraços,

Boa sorte em sua caminhada.

Juliana Mussolini Acciari de Freitas"

Gente como a Julina, é que mereciam ser notícia de ter mais destaque na mídia, não é?

domingo, 22 de abril de 2012

Semana da Audição


Na última semana, todas as mídias estavam voltadas para a nossa saúde auditiva.

Médicos otorrinolaringologistas, alertaram sobre os perigos da exposição aos ruídos e sons altos, com a constatação de que o nível do som e o tempo de exposição á este som, podem causar lesões irreversíveis ao nosso aparelho auditivo.

Isto, nos leva á dedução, de que a Otorrinolaringologia, e a tecnologia dos aparelhos auditimos, podem ser  profissões muito rentáveis em um futuro bem próximo, pois vivemos expostos á poluição sonora.

Estes riscos, correuos involuntariamente, mas apesar de tantas campanhas para a informação e a conscientização dos malefícios que estes riscos nos trazem, os jovens principalmente, ignoram este perigo, se expondo frequentemente, por várias horas seguidas ás baladas, nos cinemas,  com sons  irracionalmente e absurdamente altos; ouvem suas músicas com fones de ouvido, e adaptam nos carros, equipamentos para ouvir suas músicas em níveis, literalmente ensurdecedores.

Precisamos nos conscientizar que a longevidade da  nossa saúde auditiva depende principalmente, de nós mesmos.

Com protetores de ouvido, na higienização correta, usando hastes flexíveis apenas na parte externa e visível, etc...

Preste atenção!

Se cuide, e ouça bem!!!


Silvann@_____



segunda-feira, 2 de abril de 2012

DIA MUNDIAL de CONSCIENTIZAÇÃO sobre o AUTISMO

No dia 02 de abril de 2007, foi instituído pela ONU, o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, como um marco de mobilização na sociedade.
O autismo é um transtorno neurológico, que afeta a capacidade motora, de comunicação e relacionamento das pessoas, e se manifesta na infância.
Como tantas outras síndromes, quanto mais cedo for diagnosticada, melhores são as chances de tratamento e uso de recursos para a qualidade de vida do paciente.
Para escrever este post, fui me informar um pouco sobre o autismo, e descobri que a estimativa é de 2 milhões de autistas no Brasil; um número maior que a incidência de AIDS, diabetes e câncer, juntas, quando se fala em crianças.
Os índices são muito altos, e cada um tem uma característica diferente que se manifesta em idades diferentes.
Uns começam á falar mais tarde, outros falam, mas não se comunicam. Freqüentam a escola mas a escola não os inclui adequadamente e por isto não há interação, não há a verdadeira inclusão.
Assisti alguns vídeos, e em um deles ouvi: “não é com uma canetada que se inclui um autista”.
É exatamente isto o que acontece em vários níveis de inclusão.
Se faz uma lei, mas é preciso um trabalho muito maior de conscientização do ambiente que vai receber este deficiente, para a verdadeira inclusão.
Tenho sentido, que existe uma certa mobilização para melhorar a qualidade de vida do deficiente, com uma colaboração importantíssima da mídia, mas infelizmente, ainda há muito para se fazer.
O bom da história, é que tudo começa com o primeiro passo, e ests já foi dado.
Neste dia, os amigos do autista, dão algum sinal da sua conscientização ou simplesmente da sua solidariedade, de alguma maneira: usando roupa azul, um boné, um acessório, acendendo uma luz azul em sua casa, no seu condomínio, etc...
Pesquisas já mostraram que podem modificar as células dos neurônios que causam o autismo, mas para o tratamento sem efeitos colaterais. ainda vai demorar um pouco.
Novamente devemos agradecer aos cientistas que se dedicam tanto ás pesquisas para que deficiência se torne apenas uma palavra obsoleta.
Enquanto isso, vamos fazer a nossa parte.
Assistam os vídeos na Internet. São muito tocantes.
Um dos vídeos que assisti, acaba com uma frase que traduz tudo:

AUTISMO – PRA AJUDAR, É PRECISO ENTENDER.

Silvann@___





quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Internacional da Síndrome de Down

O Dia Internacional da S[omdrome de Down, 21 de março, será comemorado com vários eventos, principalmente em São Paulo.
Muitas instituições comemoram esta data com exposições dos trabalhos de portadores da Síndrome de Down e/ou deficientes intelectuais, pessoas tão especiais, sensíveis e afetuosas

Neste mês, serão várias exposições de quadros feitos por crianças jovens e adultos portadores de Síndrome de Down.
Entre os dias 20 e 25 de março, o MIS-Museu da Imagem e do Som, estará com a exposição de arte “Uma visão inclusiva”, com visitação gratuita das 12h às 21h30m.
No dia 21, será também realizado o relançamento do livro: Instituto Olga Kos — Uma visão inclusiva — arte, cultura e espoete. Escrito por CélioTurino, das 19h às 21h30m, no MIS.
A Assembéia Legislativa do Estado de São Paulo, receberá a exposição “Pintou a Síndrome do Respeito”, entre os dias 10 à 31 de março.
Na Câmara Municipal de São Paulo, a comemoração será com uma exposição de artes, e palestras sobre esportes e artes, no dia 29 de março, à partir das 8h30m.
A convivência com os deficientes nas escolas e nas instituições, está trabalhando a inclusão de forma natural e fazendo com que o entrosamento e a cooperação sejam resultados naturais.
Haverá também na Câmara Municipal de São Paulo, no dia 29, das 8h30m às 13h, o 2° Seminário em comemoração à esta data tão importante: “Abrindo Caminhos para a Inclusão da Deficiência".
Muitas outras instituições sérias e importantes, como: Instituto Mara Gabrilli, estarão em festa e promovendo eventos para comemorar os avanços da inclusão do deficiente.

Parabéns a todos que direta ou indiretamente coontribuem esaustivamente com tanto amor e dedicação para que os deficientes tenham um futuro inclusivo e de reconhecimento aos seus talentos.
Silvann@___

segunda-feira, 12 de março de 2012

Nada é por Acaso

Nunca tive dúvidas que Deus é onipotente e onipresente.
Sempre me vem à cabeça, um trecho da Bíblia, o evangelho segundo Lucas cap11v8, que diz: “pedí e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á”, e ás vezes a gente não precisa nem pedir, mas Ele sabe o que se passa dentro de nós...
A minha mãe muitas vezes diz:
— Isto tem o “dedinho” de Deus...
Sempre sinto que ela tem razão, em várias situações ao longo da minha vida, mas há momentos em que isto se torna indubitável, incontestável.
Nestes últimos dias, isto se tornou bem nítido pra mim.
Acontecimentos que vêm se desencadeando como se fossem uma carreira de cartas que vão derrubando umas às outras, em um movimento involuntário, até chegar à última.
Perfeito!
No final do ano, comentei que em 2012 gostaria de dar palestras, pois so tinha tido duas experiências, e isso já faz muito tempo.
Com a queda da visão, acho que é uma boa opção, um caminho à seguir.
O presidente do Rotary Club de Mogi das Cruzes Norte, Dr Américo Tadashi Miki, ficou sabendo, e para comemorar, o Dia Internacional da Mulher, resolveu convidar uma mulher para dar a palestra da semana: eu.
Pensei: “O Universo está conspirando à meu favor”.
Fiquei muito lisonjeada com o convite, e comecei à me preparar, mas, com uma certa insegurança.
Meu marido, que tem uma grande experiência na área, me incentivou e ajudou à me preparar.
Uma semana antes, ele recebeu e me encaminhou um e-mail: um convite para participar de um Seminário para Palestrantes, ministrado pelo Dr Roberto Shinyashiki, profissional pelo qual,  tenho um grande respeito e admiração.
Não tive dúvidas.
Participei do seminário, e como “lição de casa”, reformulei toda a minha palestra, mais uma vez com a ajuda do meu marido, e tive um retorno, acima das minhas expectativas.
Em breve, o vídeo dessa palestra, estará disponível aqui no Blog, e no Youtube, e as fotos, no meu Facebook.
Talvez, alguém tenha alguma dúvida de que Deus estava, e está, presente durante todo este caminho que escolhi para seguir, como Palestrante.
Eu não.

Reflexões

Para cima, e para o alto!



Se um dia, menino

A vida lhe pega

Andando sem tino

Caindo na pedra



Não fica, menino

Por causa da pedra

Como o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Um dia essa pedra

Com mêdo de alguém

Com o corpo em queda

Pode ir além

De um poço sem fim



Não fica, menino

Por causa da pedra

Com o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Silvann@____