A árvore
Existem incontáveis tipos de árvores, eu sei.
Mas esta, é especial.
A que nasce frágil, mirrada, e com o tempo, vai se
tornando frondosa, exuberante...
Sua seiva, sua essência, vai se aprimorando, e ela vai se tornando alvo
de admiração; e quando as intempéries chegam, mais as suas raízes vão sendo
fincadas, e ela se tornando mais segura, sólida, quase imbatível.
No auge do seu explendor, ela dá flores, que se
transformam em frutos.
Esses
frutos vão evoluindo, amadurecendo à sua sombra protetora; e seguindo o curso
natural da evolução, estes frutos, se libertam dos galhos e caem sob a sua
proteção, e germinam, até que se tornem brotos independentes, cientes de que
sua individualidade preservada, apesar de estarem ainda e sempre, sob a
proteção dos seus galhos que lhe dão a sombra necessária, sem porém os privar
do alimento da terra e calor do sol, sem
tirar o privilégio de sentir os benefícios da chuva...
Toda esta força, sensibilidade e altruísmo, só poderia
vir de uma só espécie, criada pela natureza: esta árvore que chamamos de mãe.
A minha mãe.