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Uma deficiente visual (Retinose Pigmentar), que vê a vida, como um presente à ser desfrutado.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Boas notícas da Fundação

A seção Fundação em Revista, da revista Veja falada, distribuída pela Fundação Dorina Nowill para cegos, publicou mais uma vez, notícias importantíssimas para os cegos e defocientes visuais, e eu procurei sintetizar estas notícias neste post, mas elas poderão ser acessadas através do site da fundação: http://www.fundacaodorina.org.br.

A primeira boa notícia é sobre o Curso de Informática.
Esta notícia foi complementada pela entrevista concedida pelo professor Antônio Carlos Grande, nos estúdios da fundação Dorina, para a seção: Café no Estúdio.
Ele foi professor de biologia, e perdeu a visão em consequência da evolução de uma doença na retina: Retinose Pigmentar.
Fez sua reablilitação na Fundação Dorina, no finalzinho de  1999, e completou em setembro de 2000, e hoje é Diretor Conselheiro da instituição.
A doença evoluiu em 5 anos, até a perda da visão, e a fundação foi indicada pelo seu oftalmologista.
             Ele conta que na fundação, foi muito bem acolhido, fez a sua reabilitação, todo o processo de orientação e mobilidade, aprendeu Baille, e teve o tão importante acompanhamento psicológico.
             Com esta oportunidade que soube aproveitar muito bem e sabiamente, continuou a ter sua autonomia, e segundo ele, continuou sua vida de  maneira muito próxima ao normal; e diz também, que tudo isto foi muito importante para ele.
             Também, se tornou uma pessoa muito importante para nós que usufruímos dos benefícios oferecidos pela fundação, pois, criou e desenvolveu um projeto: Informática para cegos e Deficientes Visuais.
             O professor não perde oportunidades, e fez um curso oferecido pela IBM, de HPR, um programa ledor para páginas de Internet. O curso era para multiplicadores, e dos 5 alunos desde curso, ficou apenas ele, para dar sequencia, isto é, passar para outras pessoas, todo este conhecimento.
             Depois de preparar a primeira turma, ele propôs à diretora Maysa, extender o projeto, alegando que, como deficiente visual, usuário de informática, se adaptou aos novos recursos, como ledores de tela, etc...
             Com toda esta experiência pessoal, ele propôs extender o curso, ensinando usar a Internete, o Word, Excell... Enviar e receber e-mail...
             Seu projeto foi aceito, e a procura foi aumentando, até que quando eles se deram conta, já haviam passado mais de 300 alunos por aquela pequena sala de aula.
             Tudo isso começou em 2003, e só vem evoluindo.
             O curso deu um apoio muito grande ao setor de reabilitação e empregabilidade dos alunos, representando uma nova perspectiva, e ajuda a vislumbrar novas oportunidades.
             Agora, além do curso de informática para estudos e lazer, foi criado outro, com ênfase em empregabilidade.
             É um  novo projeto financiado por empresas parceiras.
             Esta valiosa contribuição viabilizou a montagem de uma nova e confortável sala, com 10 máquinas e configurações de última geração, ar condicionado, etc...
A evolução do curso conta também com a contratação de instrutores qualificados para a orientação do uso de programas específicos, que atemdem á dois públicos: pessoas cegas e com baixa visão.
Isto possibilitou o aprendizado do uso de ledores de tela, da lupa, uma ferramenta do Windows, muito valiosa, e também do Magic, um programa adquirido pela fundação, e muito utilizado pelo maior público, que são as pessoas com baixa visão.
             Na dúvida de qual seria o melhor programa, o professor responde que “é aquele que você melhor se adapta”.
“Um dos programas mais simples e mais utilizados, é o DOS Vox.
Outros  preferem o Jaws, o MVDA... E na fundação, por uma série de razões, até por uma questão de patrocínio: o Virtual Vision.
Este programa atende muito bem às necessidades e tem uma coisa uitoimportante: é GRATUITO, e é distribuído através das agências dos bancos: Bradesco e Santander.” Diz o professor Antônio Carlos.
O prefessor Antônio Carlos e Paulo Noronha, também colaboram com os deficientes, desenvendo um livro: Informática e Deficiência Visual – uma relação possível.
Este livro faz parte de uma série, produzida  pela Fundação Dorina, que tem como autores, o professor Antônio Carlos e o Paulo Noronha, um colaborador que já trabalhou na fundação, que abrange estes aspectos, e dá muitas dicas.
O livro foi desenvolvido, principalmente, para ajudar as pessoas que estão longe dos grandes centros, e que não tem acesso aos cursos convencionais, e que precisam de informação. Por exemplo: um pai, um professor, um empresário...
Essas pessoas podem entrar no site da Fundação, e constatar que existem vários outros livros, que dão apoio às pessoas que querem aprender como lidar com deficientes.
O acervo conta com 9 livros, que tratam inclusive de empregabilidade.
Isto colabora não apenas com a acessibilidade dos deficientes, mas também, com os empresários que podem usufruir totalmente do potencial destas pessoas, com as ferramentas disponíveis, e que desconhecem estes recursos desenvolvidos para tornar o deficiente tão eficiente quanto qualquer profissional vidente.
Os livros podem ser adquiridos em vários formatos, através do telefone:
5087-0999
Ou pelo e-mail: empregabilidade@fundacaudorina.org.br

As pessoas interessadas em se incluir digitalmente, podem procurar a fundação, assim como as interessadas especificamente em empregabilidade, isto é, as focadas no mercado de trabalho.
O projeto "Incluir para Crescer", promovido pela Fundação Dorina,  em parceria com o Instituto Coperfort, tem como objetivo: qualificar pessoas com deficiência visual, estimular talentos e oferecer oportunidades para o ingresso no mercado de trabalho.
Gratuito, o curso terá duração de 120 horas, entre aulas práticas e workshops com temas como:
Direitos  e deveres da pessoa com deficiência, no mercado de trabalho
Minhas escolhas profissionais
Construindo meu currículo
Entrevista e dinâmicas de grupo, entre outros

Podem se inscrever: pessoas cegas e com baixa visão, entre 16 e 40 anos, que tenham ensino médio completo, ou estejam no último ano do curso e tenham interesse em colocação profissional.
Mais informações pelo telefone: 5087-0959 e falar com: Monalisa ou Juliana
A segunda bos notícia, é que no próximo ano. pessoas com deficiência, e que não podem dirigir, terão isenção de ICMS, na compra de veículos.
A decisão foi firmada pelo Conselho Nacional dos Secretários da Fazenda de todos os estados, e publicada no Diário Oficial da União, em abril.
A isenção já é concedida às pessoas, que apesar de alguma deficiência, podem dirigir, com adaptações no carro.
Agora, a decisão inclue pessoas com deficiência intelectual, visual, física, e altistas.
O carro poderá ser comprado pela própria pessoa, ou por seu representante legal.
Para dirigir, poderão ser indicados até 3 condutores autorizados. Sendo possível a troca entre eles, desde que seja feito um pedido ao órgão competente.
O valor do carro somado aos impostos, não deve ultrapassar o valor de R$ 70 mil e se for revendido em até 2 anos, para alguém que não tenha direito ao benefício, os impostos deverão ser pagos.
A terceira grande notícia, \é a homenagem “Parceiros de Visão”, que reconhece o apoio dos patrocinadores da instituição, do ano de 2011,
É a 13ª edição do evento, onde a Fundação Dorina tem a oportunidade de manifestar o seu reconhecimento especial às empresas, pelo incentivo à cultura, à educação, e ao desenvulvimento de recursos que facilitam a inclusão social das pessoas com deficiência visual no Brasil.
Entre os homenageados, estarão; Bradesco, Rodobenz, Mercedes Benz. Alergan, Abrelivros, Globosat, Cielo e Uol.
O apoio destas empresas, durante o ano de 2011, contribuiu para a realização de mais de 12 mil consultas e terapias, beneficiando 1552 pessoas cegas e com baixa visão.
São atendimentos gratuitos que incluem clínica de baixa visão, educação especial, reabilitação e empregabilidade.
 Na área de livros acessíveis, foram produzidos cerca de 1000 títulos, o que faz da Fundação Dorina, a maior editora de livros para deficientes visuais, no Brasil.
Foram distribuídos 190 mil exemplares de livros e revistas nos formatos acessíveis: Braille, áudio e Dayse, para cerca de 2 mil organizações e numa iniciativa pioneira, foram incluídas ainda, todas as 5 mil bibliotecas públicas municipais do país.
Não é fantástico?
A fundação precisa de você. e merece a sua parceria.

Tem uma campanha da fundação, cujo slogan é mais ou menos assim:
Se você fechar os olhos, , a fundação fecha a porta.

Portanto, abra se us olhos e seu coração, e seja um sócio mantenedor, inscrevendo-se pelo telefone: 5087-0999

terça-feira, 12 de junho de 2012

IMPOSTOS baixam nos produtos para DEFICIENTES

MENOS IMPOSTOS para DEFICIENTES



Baseado na matéria publicada no Jornal da Tarde de sábado 19 de maio de 2012

Jornalista: Suzane G. Frutuoso


O governo baixou a alíquota sobre produtos para deficientes.

Segundo a psicóloga Fernanda Simidamore, o governo reduziu a tributação sobre 27 produtos.

Apesar de positiva, a medida deve ter impacto limitado no preço para o consumidor.

A lei 12.649, que baixou a zero as alíquotas de PIS/PASEP e COFINS, foi publicada dia 17/05/2012, no Diário Oficial da União.

Entre os produtos estão: calculadoras com sintetizador de voz, teclados com adaptações específicas, lupas eletrônicas e softwares de leitores de tela, que convertem o texto em voz, ou em caracteres Braille.

Segundo o IBGE, há 1,5 milhão de pessoas com deficiência, só na capital de São Paulo.

Raphaela Atayde gerente do IBDD (Instituto Brasileiro dos Doreitos do Deficiente), diz que há muto para melhorar:

O impacto  de PIS E COFINS, será pequeno.

Diminuir a tributação não reduz o preço dos produtos importados, quando chegam ao Brasil.

O Jaws é um software que converte texto em áudio para pessoas com deficiência visual. Nos Estados Unidos custa US$ 450. Aqui é vendido por R$ 4.5 mil.

“A diferença é escandalosa. Há um monopólio das importadoras de produtos para pessoas com deficiência. A situação tem que mudar para resolver mesmo o problema” diz o advogado consultor tributário, Alessandro Rostagno.

A psicóloga Fernanada Simidamore da Fundação Dorina Nnwill para cegos, convive com baixa visão, desde os quatro anos.

“Tive uma doença rara no sangue e precisei tomar altas doses de cortisona.”

A patologia sumiu mas ela foi perdendo a capacidade visual.

No final de 2011, aproveitou a viagem de amigos para o exterior e pediu uma lupa eletrônica portátil, que ela usa para leitura.

“Paquei R$ 1,2 mil. Se comprasse aqui, sairia por R$ 3 mil.”

Linamara Rizzo Battistella secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, diz que a nova medida mostra interesse em investir em melhores condições para pessoas com deficiência, mas no bolso do consumidor final, não haverá grande diverença:

“Desonerar a cadeia produtiva, é mais eficiente. Por exemplo, diminuir os impostos de alguns materiais necessários para a produção de uma cadeira de rodas acaba reduzindo o preço final do produto.”

Ela diz que o governo estadual já iniciou reuniões para transformar a sugestão em realidade.



Abaixo, alguns produtos com aliquotas reduzidas pela lei 12.649:

Calculadoras equipadas com sintetizador de vos

Teclados com adaptações específicas

Mouses com acionamento por pressão

Scanners equipados com sintetizador de voz

Lupas Eletrônicas

Próteses oculares

Softwares de leitores de tela que convertem o texto em vos ou em caracteres Braille



Quadro na página:



A isenção das alíquotas cessará, quando houver oferta de mercadorias produzidas no Brasil em condições similares ás das importadas, quanto ao pradrão de qualidade, conteúdo técnico, preço ou capacidade produtiva.


Reflexões

Para cima, e para o alto!



Se um dia, menino

A vida lhe pega

Andando sem tino

Caindo na pedra



Não fica, menino

Por causa da pedra

Como o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Um dia essa pedra

Com mêdo de alguém

Com o corpo em queda

Pode ir além

De um poço sem fim



Não fica, menino

Por causa da pedra

Com o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Silvann@____