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Uma deficiente visual (Retinose Pigmentar), que vê a vida, como um presente à ser desfrutado.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A vida por 1 ponto de vista - Cap XVI (1ª Parte)

Tombos inesquecíveis

A minha mãe sempre lembra de uma, das incontáveis vezes que estávamos em férias, na casa de praia do meu tio ”Filico”, em São Francisco/São Sebastião,  e ela teve que ir para Poá, para resolver um probleminha rápido, e voltaria em dois dias
            Fiquei com meus tios e minha avó, Anna.
A casa fica entre a estrada BR 101 e a praia, que parece uma espécie de continuação do jardim.
Apesar de ter muitas pedras, nós conhecemos bem os lugares que podemos nadar em segurança.
            Na lateral da casa, tem um canal, por onde passa um riacho, em direção ao mar, que é coberto par lajes de concreto, formando uma entrada para os carros, com o pso bem áspero, ante derrapante, pois, esta laje acompanha o declive do terreno.
            Embora eu fosse bem pequena, naquela época, me lembro muito bem porque desta vez, que fiquei lá com a minha avó e minha tia, brincando aozinha nesta rampa, ralando todo o meu nariz.
            Quando a minha mãe voltou de Poá, eu fui encontrar com ela, chorosa, toda dengosa, e dizendo:
            — Não me cuidaram direito...
            Todos acharam tão engraçado, e lembram, até hoje, contando pra todo mundo, mais uma das minhas...

 

terça-feira, 30 de agosto de 2016

A vida por 1 ponto de vista - Cap XV

Correndo riscos

Em Caraguá, na Praia das Palmeiras, sempre fazíamos caminhadas. Para maior eficácia dos exercícios, contávamos a resistência da àgua.
            Quase sempre íamos para o norte, em direção ao centro da cidade, até o rio vermelho que marcava a divisa com a Praia do Indaiá.
            Antes de chegar no mar, o rio Vermelho se abria em um “delta”, mais raso, facilitanto a travessia.
Uma tarde, meu irmão, meu primo Nilton e eu, combinamos uma caminhada sem a companhia de adultos, pois, como toda criança e adolescente que éramos, estávamos curiosos para conhecer uma parte do rio acima, onde tinha a ponte da BR-101 que, rotineiramente. atravessávamos de carro.
Logo depois de atravessarmos o rio, na parte da praia, seguimos pela margem do rio que fazia uma curva, escondida por uma densa vegetação, que formava uma espécie de túnel, sobre o rio, que impossibilitava o ângulo de visão rio, de quem olhava da praia.
Como passávamos sempre por lá, esta impossibilidade acabou aguçando nossa curiosidade, e por isto, quando estávamos caminhando, pela manhã, combinamos de voltar lá, enquanto nossos pais, tios e avós, estivessem descansando ou distraídos, como se fosse uma grande aventura.
Constatamos que era um recanto lindo, e parecia que ali o rio já era bem mais fundo e com uma certa força na correnteza.
Como meu irmão e eu já tinhamos baixa visão, meu primo Nilton foi na frente, enfrentando os empecilhos e ao mesmo tempo, descrevendo e nos orientando.
Isso já era natural, para todos nós.
Rotineiro e inconsciente.
De repente, o Nilton pisou em uma parte arenosa e mole, e quanto mais ele se mexia, mais afundava.
Era areia movediça!
Ficamos muito assustados, pois já tínhamos conhecimento de casos, em que as pessoas eram engolidas e desapareciam nessas condições.
Apenas, desapareciam, e mais tarde deduziam o que havia acontecido com elas.
Ouvindo estas histórias, aprendemos que a pessoa nestas condições de perigo, deve se movimentar o menos possível até ser socorrido.
Então procutamos manter a calma e procuramos um galho bem forte, por perto, empurramos até ele, para que, assim, ele pudesse sair aos poucos, com a nossa ajuda, sem chegarmos muito perto, para não corrermos o risco de pisar naquela areia.
Assim que ele conseguiu sair, o dia já terminando, voltamos para casa, muito assustados, pensando no que poderia ter acontecido...
Combinamos de manter esta historia em semgredo, mas, depois de alguns dias, contamos para o tio Florentino, pendindo antes, que ele nos prometesse não contar à mais ninguém.
Nunca mais fomos à lugares desconhecidos sem um adulto por perto.
O susto foi grande demais, por isto a lição foi inesquecível.
 

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

A vida por 1 ponto de vista - Cap XIV

A primeira grande viagem
 
A viagem para a Foz do Iguaçu, foi minha primeira e inesquecível, grande viagem, por causa da distancia e do tempo.
Eu estava com os meus pais, visitando uns tios,Cláudio e Ignez,  em um domingo à tarde, quando a Elayne, o Tico e seus pais, foram lá, nos procurar, para me convidar para ir com eles, em uma viagem de carro, para a Foz do Iguaçu.
Eles tinham acabado de comprar uma perua grande da Chevrolet, uma C14, azul-marinho com cortininhas amarelonas, que na época, achei muito legal, charmosa e interessante...
Fiquei alvoroçada com a idéia, e só agora me dou conta, que era preciso ter dinheiro disponível para uma viagem deste porte, mas, meus pais nunca deixaram transparecer este tipo de barreira.
Fizeram um acordo entre eles, e lá fui eu.
Fomos em 9 pessoas: os “tios”, a Elayne, o Tico, a avó Conceição, a Elen com seus pais, e eu.
Foi realmente, inesquecível.
Começamos, saindo bem cedinho rumo ao nosso primeiro destino: a Caverna do Diabo, onde fizemos a visita monitorada.
Eu nunca tinha entrado em uma caverna.
Embora meu pai já tivesse me mostrado uma estalactite e me ensinado a diferença dela, e da estalagmite, eu nunca as tinha visto em seu habitat; onde elas formavam ao longo de tantos anos.
Fascinante, como tudo o que nos é oferecido pela Mãe Natureza.
Aliás, esta viagem teve muitos detalhes que a tornaram tão especial. principalmente por este prisma: conhecer coisas tão perfeitas, tão maravilhosas, que só mesmo Deus poderia criar.
No final da tarde, estávamos em Vila Velha, conhecendo as esculturas naturais, formada pela força dos ventos nas rochas gigantescas.
É realmente, IMPRESSIONANTE!
Imagino o trabalho que dei para o “tio” Alcides e para o “Dinho”, pai da Elen, que me ajudavam lá no alto das pedras, à pular uma fenda
de grande profundidade, entre duas pedras gigantescas, com toda a segurança.
O ”tio” Alcides pulou promeiro e fez uma espécie de corrimão com o braço do “Dinho” para que eu pudesse fazer a travessia com toda segurança.
Assim, consegui aconmpanhá-los em toda a visita pelo parque.
Vimos o pôr do sol, em Furnas, uma união perfeita e  grandiosa entre natureza e tecnologia.
Aquela imagem, formada por luz e sompra em tons que iam do amarelo ao vermelho, do pôr-do-sol, ficou gravada em minha mente, como uma tatuagem...
Embora eu fosse ainda uma pré-adolescente, senti uma emoção tão grande, e uma forte sensação de que eu nunca mais veria uma paisagem, uma cena tão maravilhosa, ainda acompanhada de sons de pássaros e correntes de agua.
Mas, eu estava enganada, pois, o melhor, ainda estava por vir.
Em Ponta Grossa, ficamos rodando por algum tempo, até encontrarmos lugar em um hotel para passarmos a noite.
Estávamos tão cansados que logo que encontramos um hotel com acomodações disponíveis para todos nós, com preços razoáveis, todos concordaram em ficar por ali mesmo.
Mas,  era “sui generis”.
Tinha uma escada de madeira com o 7º ou 8º degrau com um buraco tão grande que caberia um pé inteiro; dele se podia ver o andar de baixo, tranquilamente.
Por isso, resolveram que a Elayne, a avó Conceição e eu, ficaríamos no andar de baixo, onde tinha um banheiro com vários chuveiros. daqueles ,que a gente vê os pés e a cabeça de quem está tomando banho.
Achamos muito divertido.
Parecia banheiro de clube.
Ali, tudo era motivo pra gente cair na risada.
Na manhã seguinde quando acordamos, tivemos mais uma surpresa, no mínimo, bizarra: ao abrir a janela do quarto...
Ops!
Dei de cara com uma parede e uma pequena linha de luz, que descia entre as duas construções; um vão de uns 20 cm de largura, no máximo.
Uma olhou pra outra, sem acreditar e de novo, caímos na risada.
Logo que encontramos com os outros, chamamos discretamente para que eles vissem tamanho absurdo, pois, se contássemos depois. Dificilmente eles acreditariam.
Saímos do hotel, comentando tudo aquilo.
Em Foz do Iguaçu, nosso destino final, fizemos o passeio de barco, que saía do lado do Brasil e ia até a “Garganta do Diabo” uma queda d’àgua, arredondada, com profundidade indefinível.
Uma espécie do poço gigantesco, difícil de descrever.
A força e o volume de água são tão grandes, que sobe uma espécie de névoa, aguçando nossa imaginação...
Fomos até lá, com um barco à remo, conduzido por um barqueiro experinete, que desceu do barco, umas duas vezes, empurrou, subiu novamente, mostrando seu conhecimento do lugar, mas nos deixando apreensivos.
Descemos do barco em uma pedra enorme perto da gigantesca e amedrontadora cascata.
Uma visão atraente e por isto mesmo, assustadora. Tive que controlar minha vontade de me jogar e me afastei, rapidamente me segurango em alguém do meu lado. Nem me lembro quem foi...
Uma atração perigosa.
O lugar não tinha qualquer proteção.
Senti uma mistura de atração e medo daquela força enorme da natureza.
Pouco tempo depois, fiquei sabendo pela TV, que esse passeio foi proibido, por falta de segurança, memo porque, durante o trajeto a gente passava com o barco à poucos metros da grande catarata.
Era realmente, muito arriscado.
Fico pensando naquela quantidade enorme de água, correndo o tempo todo, por anos e anos...
Vista do lado da Argentina, a sensação é completamente diferente: com parapeitos e toda a segurança.
A gente apenas aproveita a beleza de toda aquela imensidão de àgua e o som forte, abafando os cantos dos pássaros daquele parque tão lindo e exuberante, com uma biodiversidade estonteante. Um espetáculos de cores, perfumes e sons...
Uma quantidade enorme de tons de verde, as flores coloridas e os pássaros...
Pelo lado do Brasil, fomos até a Ponte da Amizade e atravessamos para conhecer a Ciudad del Leste, no Paraguai.
Naquela época, achei um lugar triste, com poucos recursos, onde as crianças nos abordam o tempo todo para vender coisas importadas bem baratas.
Acabei comprando uma caixa de meias e me surpreendi, quando constatei que não tinham as pontas dos pés! 
Também fomos conhecer um cassino: as roletas, os papa-níqueis, etc...
No outro dia, fomos á Praça das Três Bandeiras, onde as divisas do Brasil, Argentina e Paraguai se encontram.
Fiquei lembrando do mapa, que tinha os três países...
Eu estava lá!
Atravessando para a Argentina, fiquei surpresa com uma linda loja em estilo mediterrâneo, toda branca, com grandes vidros azuis, espelhados.
Ela ficava em uma esquina de ruas empoeiradas, de cascalho. Um contraste interessante que ficou marcado em minha memória.
Parecia um oásis.
As roupas e acessórios eram de muito bom gosto, como malhas lindas, de cashmere inglés e bolsas de pelica, argentinas.
Visitamos as cascatas, pelo lado do Brasil, onde tem uma espécie de passarela que fica paralela à parte mais extensa das Cataratas do Iguaçu.
Passamos pela bilheteria e descemos uns degraus.
Lá eles alugam botas ante-derrapantes e capas, para que a gente não se molhe com os respingos das cascatas.
Aqueles respingos parecem uma garoa fina que deixa o piso escorregadio.
Escorreguei logo no começo, assustando todo mundo, já que o balaústre tinha vãos bem grandes e eu passaria sem qualquer dificuldade.
Mas, sempre estava segurando no braço de alguém, e isto já me salvou de muitas quedas.
Fiquei imaginando, quem projetou aquele acesso tão próximo à cascata e como ela foi construída.
Acho que já sentia uma atração pela Arquitetura e pela Engenharia...
Quem trabalhou nesta obra, será que tinha a exata noção da grandiosidade deste projeto?
Será que eles ficaram tão deslumbrados com tudo aquilo, como eu?
A sensação de estar tão perto daquela imensidão de águas, vale qualquer susto.
Qualquer risco.
Nas duas vezes que estive lá, senti a mesma emoção: a proxiimidade da presença de Deus.
 
Eleita, uma das 7 maravilhas do mundo.

 

domingo, 28 de agosto de 2016

A vida por 1 ponto de vista - Cap XIII

 Aprendendo a dirigir

Minha prina Nancy, sempre foi mais que prima: uma irmã pra nós, meu irmão e eu.
Por isso, quando ela tirou carta, mesmo sendo pequenos, pedimos à ela nos ensinasse a dirigir.
Meu tio, tinha uma Kombi, e minhas pernas, mal alcançavam os pedais.
O fato de termos uma visão limitada, era tão natural, para nós três, que nem passou pela nossa cabeça, que isto fosse empecilho.
Íamos para um bairro bem deserto, de Poá, e lá, trocávamos de lugar com ela, que ia nos oeientando e assim, aprendemos a dirigir.
A felicidade que senti era indescritível. Uma mistura de sentimentos de liberdade, poder... Sei lá...
Me lembro que ficávamos até o final da tarde, aproveitando o final da lua do dia e vendo o por do sol, no alto da cidade Kemmel, naquela época, um bairro bem deserto e descampado.
Mais tarde, mesmo sabendo que não poderíamos tirar carteira de habilitação, agradeço á Deus e a minha prima, por ter aprendido a dirigir, poi, até hoja, acho que ter noções de direção, é uma questão de prevenção e segurança.
Eu sempre pensava na hipótese de  alguém que estivesse dirigindo ao meu lado, pudesse passar mal, ou qualquer coisa assim, e sabendo dirigir, eu poderia dar um jeito de conduzir o carro para um lugar seguro... Sei lá...
Meu pai, sempre matava nossa curiosidade enquanto dirigia, e ficávamos perguntando:
— Quando usar o pisca alerta?
— Porque não pode ultrapassar pela direita?
E nos aconselhava como se um dia, ainda fossemos dirigir:
— Sempre devemos prioridade aos veículos que estão à serviço, como: caminhões, ônibus, taxis, etc...
A Elayne, quase nossa irmã, também, quando tirou carta, me deixava dirigir na praia. Só pra matar a vontade...
Uma vez, quando estávamos indo para a casa dela, em São Paulo, fazendo um trajeto um pouco diferente, por uma avenida nova, em São Miguel Paulista, ao fazer uma curva para a esquerda, com paralelepípedos, o carro derrapou e ficou nas duas rodas da direita, e eu falei rápido, automaticamente:
— Tira o pé do freio! TIRA O PÉ DO FREIO!
Ela tirou, automaticamente.
O carro deu uma volta de 180º, e parou no acostamento da pista que estávamos, completamente contramão.
Graças à Deus, nessa época, a avenida, nova e pouco conhecida, tinha pouquíssimo transito, e por isto, não sofremos um, muito provável acidente, com graves consequências.
Quando vi que estávamos paradas na contramão, no acostamento, tive um ataque de riso, de tão nervosa e ao mesmo tempo, aliviada.
Saímos ilesas, pelas mãos, de Deus, tenho certeza.
Não sei como a Elayne conseguiu continuar dirigindo depois de um susto tão grande.
Ela simplesmente, fez a manobra, com cuidado, virando ao contrário e entrando novamente na avenida.
Eu fiquei totalmente descompensada, emocionalmente.
Ela me perguntou:
— Como você sabia que eu tinha que tirar o pé do breque, pra gente não capotar?
— Ah... Foi automático — acho que absorvi bem, as lições do meu pai...
E continuei:
— Sou curiosa e sempre fantasiei que era co-piloto do meu pai, da minha mãe, da Nancy, sua, ou de quem quer que estivesse no comando do volante.
 

sábado, 27 de agosto de 2016

A vida por 1 ponto de vista - Cap XII

 
            Em comemoração à 24ª BIENAL do LIVRO, em São Paulo, estarei publicando 10 capítulos do meu livro, diariamente.
Espero que você "curta".
 
Férias em Santos

Quando morei em Apiaí, quem mais nos visitou foi a família Ferreirinha Alvarez.
            O “tio” Alcides, amigo do meu pai desde a infância, continuou e fortaleceu a amizade, depois de adultos e casados.
            Mais tarde, nós, os filhos, também nos tornamos amigos, com laços fortes, nos sentindo, no mínimo, primos.
            Estavamos sempre juntos. Nos finais de semana, no clube ou na chácara deles, em Poá, nas viagem de férias...
            Tenho muitas lembranças gostosas das férias no apartamento deles em Santos, que era muito legal, porque ficava no andar térreo, com a varanda, fechada por vidros, que dava para o jardim, na frente do prédio.
            Tinha até uma entrada lateral, de serviço, que facilitava muito na hora de carregar e descarregar o carro, entrar com compras, molhados da praia, etc...
            Certa vez vez, ficamos muito assustados com um vento Noroeste, tão violento, que os carros estacionados na rua, começaram à andar sozinhos, batendo, uns nos outros.
            A impressão que tive, era que até o mar, à meia quadra do prédio, queria avançar, quarteirão adentro.
            A primeira vez que vi uma Montanha Russa, foi lá em Santos, montada pelo Play Center.
            Eu estava de férias com eles, claro, e fiquei impressionada com aquela estrutura gigantesca; morrendo de vontade de experimentar.
            Ainda bem, que não fui só eu.
            Nem me lembro direito como foi que subimos naquele carrinho...
Mas, de um coisa me lembro nitidamente:  queriam tirar os meus óculos e eu disse que não e garanti que os seguraria bem firme, pois, queria ver tudo, ou pelo menos, o máximo possível.
Sempre gostei de grandes emoções.
Antes que eu me desse conta, fui surpreendida com a primeira descida. Íngreme e violenta.
Eu estava desprevenida, e meus óculos saíram voando...
Automaticamente, levantei o braço, e consegui segurar uma haste, por uma fração de segundos, entre o corpo e o cotovelo, e ao mesmo tempo, gritei:
— AI, MEUS ÓCULOS!!!
A sorte, é que nesta mesma fração de segundos, o ”tio” Alcides já tinha visto alguma coisa voando, e em um reflexo rápido, levantou o braço.
Os óculos, abertos, encaixaram em seu braço, e assim ele conseguiu pegar e segurar firme, os óculos fujões.
Que sorte sorte!
Foi demais!
Pedi os óculos de volta, mas o “tio” Alcides, achou melhor não abusar da sorte, e ficou com eles.
Esta, é mais uma pequena fração de tantas coisas que vivenciamoos juntos, e que, até pra nós, parece surreal... Cena de filme...
 

Reflexões

Para cima, e para o alto!



Se um dia, menino

A vida lhe pega

Andando sem tino

Caindo na pedra



Não fica, menino

Por causa da pedra

Como o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Um dia essa pedra

Com mêdo de alguém

Com o corpo em queda

Pode ir além

De um poço sem fim



Não fica, menino

Por causa da pedra

Com o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Silvann@____