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Uma deficiente visual (Retinose Pigmentar), que vê a vida, como um presente à ser desfrutado.

sábado, 27 de agosto de 2016

A vida por 1 ponto de vista - Cap XII

 
            Em comemoração à 24ª BIENAL do LIVRO, em São Paulo, estarei publicando 10 capítulos do meu livro, diariamente.
Espero que você "curta".
 
Férias em Santos

Quando morei em Apiaí, quem mais nos visitou foi a família Ferreirinha Alvarez.
            O “tio” Alcides, amigo do meu pai desde a infância, continuou e fortaleceu a amizade, depois de adultos e casados.
            Mais tarde, nós, os filhos, também nos tornamos amigos, com laços fortes, nos sentindo, no mínimo, primos.
            Estavamos sempre juntos. Nos finais de semana, no clube ou na chácara deles, em Poá, nas viagem de férias...
            Tenho muitas lembranças gostosas das férias no apartamento deles em Santos, que era muito legal, porque ficava no andar térreo, com a varanda, fechada por vidros, que dava para o jardim, na frente do prédio.
            Tinha até uma entrada lateral, de serviço, que facilitava muito na hora de carregar e descarregar o carro, entrar com compras, molhados da praia, etc...
            Certa vez vez, ficamos muito assustados com um vento Noroeste, tão violento, que os carros estacionados na rua, começaram à andar sozinhos, batendo, uns nos outros.
            A impressão que tive, era que até o mar, à meia quadra do prédio, queria avançar, quarteirão adentro.
            A primeira vez que vi uma Montanha Russa, foi lá em Santos, montada pelo Play Center.
            Eu estava de férias com eles, claro, e fiquei impressionada com aquela estrutura gigantesca; morrendo de vontade de experimentar.
            Ainda bem, que não fui só eu.
            Nem me lembro direito como foi que subimos naquele carrinho...
Mas, de um coisa me lembro nitidamente:  queriam tirar os meus óculos e eu disse que não e garanti que os seguraria bem firme, pois, queria ver tudo, ou pelo menos, o máximo possível.
Sempre gostei de grandes emoções.
Antes que eu me desse conta, fui surpreendida com a primeira descida. Íngreme e violenta.
Eu estava desprevenida, e meus óculos saíram voando...
Automaticamente, levantei o braço, e consegui segurar uma haste, por uma fração de segundos, entre o corpo e o cotovelo, e ao mesmo tempo, gritei:
— AI, MEUS ÓCULOS!!!
A sorte, é que nesta mesma fração de segundos, o ”tio” Alcides já tinha visto alguma coisa voando, e em um reflexo rápido, levantou o braço.
Os óculos, abertos, encaixaram em seu braço, e assim ele conseguiu pegar e segurar firme, os óculos fujões.
Que sorte sorte!
Foi demais!
Pedi os óculos de volta, mas o “tio” Alcides, achou melhor não abusar da sorte, e ficou com eles.
Esta, é mais uma pequena fração de tantas coisas que vivenciamoos juntos, e que, até pra nós, parece surreal... Cena de filme...
 

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Reflexões

Para cima, e para o alto!



Se um dia, menino

A vida lhe pega

Andando sem tino

Caindo na pedra



Não fica, menino

Por causa da pedra

Como o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Um dia essa pedra

Com mêdo de alguém

Com o corpo em queda

Pode ir além

De um poço sem fim



Não fica, menino

Por causa da pedra

Com o corpo fechado

Com um corpo de pedra



Silvann@____